AVALIAÇÃO DE PROTOCOLOS DE TRATAMENTO PARA LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA, EM PACIENTES PEDIÁTRICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

AVALIAÇÃO DE PROTOCOLOS DE TRATAMENTO PARA LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA, EM PACIENTES PEDIÁTRICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autoria ANA LUIZA PEREIRA DE OLIVEIRA

Coautoria Vitória Teixeira de Ávila, Vitor Augusto Roncato Ferreira e Aroldo Vieira de Moraes Filho

Orientação Murillo de Sousa Pinto

Palavras-chave LLA,Terapias inovadora,CAR-T

 

Resumo do Trabalho

 

As leucemias agudas (LAs) constituem um grupo de cânceres caracterizados pela proliferação descontrolada e pelo acúmulo de células imaturas hematopoiéticas, chamadas blastos, na medula óssea. Esse é o câncer mais comum entre crianças, correspondendo a cerca de um terço dos casos de tumores malignos infantis. Nos Estados Unidos, a incidência de LLA em crianças com menos de 15 anos é de aproximadamente 3,4 casos por 100.000. O objetivo deste trabalho foi avaliar os principais tratamentos para LLA em pacientes pediátricos. Foi realizada uma pesquisa descritiva da literatura em publicações dos anos 2019 a 2024. A identificação dos artigos foi feita por meio de busca nas se bases eletrônicas: LILACS, PubMed e Google Acadêmico. Vários ensaios clínicos foram conduzidos para avaliar a eficácia de novas imunoterapias, como CAR-T, anticorpos biespecíficos, anticorpo CD20 e anticorpo CD22, tanto isoladamente quanto em combinação com agentes da quimioterapia convencional ou com outras terapias direcionadas. Os resultados obtidos são encorajadores, o que leva à conclusão que por serem terapias direcionadas a alvos específicos, elas apresentam perfis de toxicidade mais favoráveis às terapias tradicionais. No entanto, todas as terapias analisadas apresentam efeitos adversos em diferentes graus de complexidade. Conclui-se que terapias direcionadas, como os anticorpos Anti CD119 e Anti CD3, apresentam perfis de toxicidade mais favoráveis em comparação com tratamentos tradicionais, com efeitos adversos mais leves e resolúveis. Todavia, é essencial investir em pesquisas para entender melhor os mecanismos e a eficácia desses tratamentos em períodos mais longos, a fim de ampliar seu uso na
prática clínica.